domingo, 16 de setembro de 2007

queria expressar a aqui a minha enorme raiva. Raiva por coisas que nem sei o que é, raiva de alguém que eu jurava que eu pudesse contar com ela, raiva de outro alguém, raiva de mim, raiva do que eu me envolvo. raiva ao que eu me submeto. e raiva pelo que estou passando. não falo mais em parar ou dar basta, acho que fiz minha escolha, agora só tenho que saber se consigo arcar com as consequencias, por que eu sei o que me aguarda;

terça-feira, 31 de julho de 2007

De vírgula pra ponto final.

Ritmo lento pra mudar o que costumava ser qualificado como inatingível. E pra mim tá tudo bem, tá tudo ótimo. Esses passos certeiros me deixam à vontade pra mostrar a terceiros coisas que nem eu queria ver. Então tá aí. Esse é recente, de algumas semanas atrás.

A probabilidade de soar inacabado é enorme. O costume em ser detalhista quando falo a respeito de minhas experiências é um forte oponente que derrota o tímido competidor - denominado: fácil definição - e a sensação de que isso não mude tão cedo é constante.

Ninguém gosta de ser pressionado, o tempo vem vestido diferente pra cada um e estabelecemos certa capacidade de solucionar certos problemas em certo tempo. Em contrapartida há males que vêm para o bem. De repente aquela sopa (feita de ausência de coragem misturada na esperança de que o sentimento bastasse) vem à tona trazendo na bagagem a hora errada, o lugar errado e, talvez, a pessoa certa. Optar por decidir nunca me agradou e talvez isso seja consequência do insistente medo do adeus. Não é segredo que a despedida não é meu ponto forte, afinal as coisas todas sempre me pareceram muito “guardáveis-para-sempre” e se as razões estivessem todas de acordo com os conceitos eu insistia nelas até não poder mais. Nunca pude enxergar a tal hora certa de admitir o passado no passado e finalizar o simples tinha certa semelhança com tubarões. Todos esses defeitos eu tentei te argumentar e foram as piores combinações de palavras. Eu sei bem da falta de aventura que me rodeou, dos interesses mais do que distintos e sua complacência que tanto me fez bem.
Soube conquistar, soube convencer a permanência... Mas não soube manter depois que deixou de ser desafiador e novidade. Precisaria de mais vida e talvez de uma nova futura tentativa.

terça-feira, 24 de julho de 2007

começo

há várias coisas que ficam entaladas na garganta, não é a minha intenção aqui expo-las, seja em qualquer momento. todas as coisas que ficam na sua garganta geralmente é algo que você tem vergonha de admitir a si mesmo, ainda mais colocar isso em um blog. Realmente não sei como começar, pensei em compartilhar algumas de minhas histórias das quais eu qualifico futeis, história das quais eu adoro compartilhar com meus amigos em alguns bares, mas agora percebo a nitida diferença em dizer e escrever, escrever fica registrado, não quero nada registrado, somente alguns pensamentos que garanto-lhes que no futuro vão me causar muita vergonha. Fico aqui escrevendo sobre o nada e enrolando e me distanciando na minha idéia original e o motivo que me levou até aqui, que faz eu retornar ao início do texto. Gostaria de gritar o mais alto que eu puder tudo o que me envergonha nesse momento para aliviar a minha humilhação pessoal, é triste usar todos os seus recursos, porque em algum ponto eles irão se contradizer e exatamente nesse ponto que você erra, é realmente agoniante você se ver com tanta falta de experiência, tão incapacitado diante de uma situação que muitos iriam resolver com naturalidade, não é auto-piedade ou coisa assim, mas sempre soube que as coisas são um pouco mais complicadas para mim, por inumeros motivos que não cabe aqui citar, sei expor muito bem minhas fraquezas, mas isso no momento certo. comigo tudo demora a acontecer, e depois vem com uma intensidade muito grande, o que gera muitos fatos mal resolvidos e alguns traumas, o meu maior medo é lembrar disso com vergonha, mas não a vergonha de que sinto agora, mas vergonha do arrependimento.
é chato me ver perseguindo detalhes, me comparando e me julgando da forma que tenho feito, com uma obcessão idiota que me destroi aos pouquinhos, de algumas formas sinto que melhorei, mas também sei que quando eu pioro, é algo que atinge a todos ao meu redor. queria poder tomar alguma posição diante a isso, mas sou incapacitada no momento, enfim, não quero mais escrever.


; isso não está acabado. outra hora eu termino. e queria saber escrever.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Fragmento (?)

Pra começar com pé esquerdo é texto remoto e inacabado, feito pra fotolog e salvo com o único intuito de tentar terminar. E de novo um texto rápido e pela metade, Yasmin? Não culpe a mim, culpe a focka! Ela que preferiu esse aqui.

Hoje eu encontrei uns dois textos pela metade e isso não me surpreende. Na verdade o fato de ter salvado alguma linha de sentimento me admira, nunca fui de deixar vestígios particulares por menores que sejam e me espanta ainda mais eu postar 1% deles. Talvez a idéia do fotolog ser algo público (e, geralmente, ter uma foto pra chamar mais a atenção) desvie o fato de estar expondo esse furacão de pensamentos.
Quando eu era bem mais nova, costumava a pegar o final de qualquer agenda pra descarregar meu lado insurgente e depois de um ou dois dias eu riscava tudo ou amassava e jogava fora.
Talvez fosse por receio de afrontar minhas fraquezas ou por não aceita-las... não sei e tenho raiva de quem sabe. Só sei que de algum modo ainda levo comigo esse hábito de querer destruir qualquer sinal que assuma certos pontos. Certa vez aleguei que apagava por que certas palavras minhas, já não me faziam o menor sentido. Provavelmente engoliram essa bobagem assim como fingem acreditar
quando digo que parei com o álcool.